Olá Laura, boa tarde!
Seria bem mais interessante se estas palavras decorassem uma bela folha de papel que poderia ter simplesmente o título "Carta a Laura Azvedo", enviada num lindo envelope, mas não podemos deixar de atender aos encantos da tecnologia.
E o porquê desta carta?
Vamos lá então recuar uns meses... Recuar até ao momento em que senti pela primeira vez que me estava a apaixonar.
E quem é ela?
Ela é apenas e só o amor da minha vida.
Senti-o no preciso momento em que os nossos lábios se tocaram a primeira vez no meio daquele caminho... De repente era como se o mundo todo desaparecesse e só ficássemos eu e ela, num beijo intenso, prolongado e delicioso.
Naquele dia esqueci tudo. Era como se não tivesse problemas, preocupações ou sequer responsabilidades. Estava apenas ali e só para ela, tal como ela estava ali para mim.
No entanto aquele dia teve que chegar ao fim e tivemos que regressar às nossas vidas, separadas fisicamente e unidas pelo mais belo dos sentimentos. Claro que a separação física não impediu o crescimento do nosso amor, da nossa paixão e do nosso desejo.
Mas agora falta referir um aspeto importantíssimo, a Laura teve um papel fundamental no nosso amor, pois muitos dos textos e posts que partilhávamos eram da sua autoria e indentificávamo-nos plenamente neles e nos sentimentos que transmitiam.
Era como se escrevesse sobre nós... Como se conhecesse detalhadamente a nossa história... Como se tivesse dentro das nossas mentes.
Não resisti e ofereci-lhe o livro "Apeteces-me" que ela adorou.
Agora ao ver o desafio dos autores pensei logo "aqui está mais uma oportunidade de a surpreender partilhando com ela e com o mundo todos os sentimentos que ela me provoca"...
E porque referi mais uma oportunidade?
Porque já lhe havia criado um blog, onde nós dois publicamos os nossos sentimentos, os nossos gostos, o que nos apetece naquele dia ou naquele momento... Ou simplesmente a música que se está a ouvir naquele instante.
Despeço-me assim de si, Laura Azvedo que eu considero madrinha do nosso amor.
